LUTO, DOR E DESESPERO: Com hospitais em colapso, Juara termina o mês de março com recorde de mortos pelo COVID-19 em Juara.

  • 01/04/2021
LUTO, DOR E DESESPERO: Com hospitais em colapso, Juara termina o mês de março com recorde de mortos pelo COVID-19 em Juara.

Com os hospitais lotados, risco de faltar oxigênio e medicamentos, a saúde de Juara entra em colapso e o mês de março termina com novo recorde de mortes por COVID-19.

De 01 a 31 de março de 2021 morreram em Juara, só de moradores da cidade, fora os de outros municípios, 16 pessoas, vítimas do novo coronavírus, chegando ao triste recorde de 47 mortos no município desde a primeira morte pela doença, no dia 24 de maio de 2020.

Infelizmente, o ano de 2020 já foi terrível, com 12 mortes em 07 meses, mas ninguém esperava que 2021 seria ainda mais doloroso para as famílias juarenses e foi.

Nos três primeiros meses de 2021, 35 cidadãos e cidadãs juarenses, perderam a luta para o COVID-19, deixando famílias desamparadas e desesperadas pelas perdas de seus entes queridos.

No entanto, o mês de março foi ainda mais cruel com nossos irmãos juarenses, em 31 dias, morreram 16 pessoas, sendo 04 somente no dia 30 e 05 nos dois últimos dias do mês.

Apesar de hoje ser primeiro de abril, isso não é mentira, se bem que gostaríamos que fosse, mas não é, são números do próprio Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde que nos assustam a todos, porém, a impressão que se tem é que, para muitas autoridades, parece que nada está acontecendo.

O mais difícil é que a fila de pessoas esperando por um leito hospitalar em Juara parece aumentar a cada dia, assim como o número de contaminados e a lista de espera por um leito de UTI em outra cidade de Mato Grosso, também são grandes, já que a cidade não possui hospitais públicos dotados com esse tipo de internamento e o único hospital privado que possui, está lotado e não tem como aceitar mais pacientes.

A chamada “fila da morte”, é grande e desesperadora para quem aguarda por uma oportunidade de continuar vivendo, e, principalmente, para os familiares, que vivem o drama de ver seu filho, mãe, pai, irmão ou parente, esperando por um leito e não conseguem.

O problema não são só os leitos de UTI e quartos hospitalares que estão faltando, muitas pessoas ainda vivem o drama de conseguir uma vaga em alguma cidade, mas não conseguem uma aeronave equipada para fazer o translado.

Casos como do prefeito de Novo Horizonte do Norte, Silvano Pereira Neves, que venceu o COVID-19 depois de perambular por hospitais de Juara, Cuiabá e São Paulo e ficar internado quase 80 dias e que na semana passada perdeu o pai para a doença.

Essa semana Silvano lutou desesperadamente para conseguir um leito para o seu irmão Sidinei Lindóia, que estava intubado e conseguiu um leito de UTI apenas em Manaus, capital do Amazonas e só conseguiu levar seu irmão após pagar adiantado, o valor de R$ 66.000,00 (sessenta e seis mil reais), por uma UTI aérea particular.

Silvano fez um desabado em um vídeo que foi colocado nas redes sociais, reclamando do governo de Mato Grosso, contanto sobre o desespero da família e implorando pelo amor de Deus para que as pessoas se cuidem.

Mas o drama da família Pereira Neves, não parou por aí, a mãe do prefeito, que perdeu o marido para o COVID-19 recentemente, está com o filho em situação de risco, também teve de ser intubada e precisava de medicamentos caros e a correria foi grande para conseguir.

A família da esposa do ex-prefeito Lorão Macarena também passou por momentos de desespero para conseguir uma UTI para a senhora Gilenice Rodrigues Rocha, 69 anos, que estava intubada e precisava de local para conseguir continuar lutando pela vida. As sobrinhas Sirlei e Sirlene lutaram desesperadamente para conseguir uma aeronave para levar a tia para Cuiabá, porém, mesmo dispostas a pagar, não conseguiram e quando o SUS disponibilizou um leito e uma UTI aérea, foi tarde demais, ela morreu antes do avião chegar.

Porém, a aeronave não voltou vazia, levou outro paciente para internamento na capital e ocupara a vaga dela.

Somente na terça-feira, dia 30, 04 pessoas perderam a vida para a doença, Gilenice Rodrigues Rocha, 69 anos, Pedro Francisco Ribeiro, 90 anos, Elias Farias da Costa, 44 anos e Nailandes Martins da Silva.

Mas o mês não terminou sem mais um drama em família, a senhora Vanderlete Alves Pintor, a Fia da Loja Castelo, depois de lutar bravamente contra a doença, esperam quase uma semana por um leito de UTI na capital, não resistiu e perdeu a luta para o COVID-19. Ele morreu no último dia do mês, entrando para a triste lista de vidas perdidas e se tornou o número 46 desta relação.

Ate quando isso vai continuar acontecendo? De quem é a culpa? E o que as autoridades estão fazendo? LOKDOWN?

veja mais 

https://www.showdenoticias.com.br/noticia/juara-e-...


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