Deputados de MT rejeitam antecipação de feriados estaduais proposto pelo governo

  • 23/03/2021
Deputados de MT rejeitam antecipação de feriados estaduais proposto pelo governo

Com descontentamento de boa parte dos deputados e pressão de prefeitos e empresários, a Assembleia Legislativa (ALMT) rejeitou projeto de lei que antecipa cinco feriados estaduais. Além disso, os parlamentares também votaram outros dois projetos entregues pessoalmente pelo governador Mauro Mendes (DEM). O primeiro fala sobre auxílio a professores para aquisição de computadores e pacote de internet; o terceiro foi sobre o endurecimento da aplicação de multas a cidadãos e empresas que descumprirem as medidas de contenção à Covid-19.

Corre nos bastidores a possibilidade que o governador Mauro Mendes (DEM) emita um decreto com uma quarentena obrigatória, mesmo sem a aprovação dos parlamentares. Isso, inclusive, foi pedido pelo deputado Lúdio Cabral durante a sessão.

Em relação ao projeto de antecipação dos feriados, foi apresentado parecer oral da Comissão de Trabalho e Administração Pública. O presidente Carlos Avalone emitiu o parecer, que foi contrário à aprovação. O relator, deputado Sebastião Rezende, afirmou que eles entenderam que hoje, como está estabelecido, a antecipação dos feriados criaria mais problemas e dificuldades para o estado no que concerne à saúde e também trazer prejuízos aos empresários do estado. Na Comissão, Elizeu votou com o relator, assim como Valmir Moretto e Carlos Avalone.

Wilson Santos (PSDB) lembrou das mortes por Covid-19, como a da coordenadora da pastoral do Migrante Eliana Vitaliano, e se mostrou favorável ao projeto, mas disse que votaria com a base. Ele ainda afirmou que acredita que, daqui a algumas semanas, será votado um “lockdown”, pois a situação do país é desesperadora. “Vou acompanhar toda a base do governo que resolveu votar de maneira unânime pela rejeição do projeto”, afirmou.

Lúdio Cabral (PT) disse que antecipar feriado é “colocar nas costas do trabalhador os custos da decisão a ser tomada”, e que ela depende de lei, o que os deputados não irão aprovar. Ele afirmou que o governador deveria emitir um decreto juntamente com medidas econômicas para respaldar a população. Ele ainda ironizou que somente a oposição votaria a favor do projeto do governo, e criticou o tratamento precoce, dizendo que ele já é adotado em Mato Grosso. “É provável que as 836 pessoas que estão internadas em UTI hoje, agonizando, tenham sido submetidas ao tratamento precoce”, disparou.

Fonte: Olhar Direto/Airton Marques / Do Local – Max Aguiar

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